Foto: Rodrigo Ziebell (Ascom GVG)
Responsável pela condução das reuniões da Câmara do Conselho do Plano Rio Grande, o vice-governador Gabriel Souza (MDB) tem percorrido o Estado para ouvir as demandas dos municípios após as enchentes. Na quinta-feira (11), o encontro foi em Restinga Sêca, com a participação de prefeitos e representantes de 30 cidades que compõem da Associação dos Municípios da Região Central do Estado (AM Centro).
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Em entrevista ao programa Bom Dia, Cidade!, da rádio CDN (93,5 FM), nesta sexta-feira (12), ele explicou que esse trabalho está dentro de um âmbito do Plano de Reconstrução do Estado, que tem uma série de mecanismos de governança, entre os quais está o Comitê Científico, que é um conjunto de especialistas, alguns inclusive de Santa Maria e da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). O vice afirmou que os projetos a serem elaborados, a partir das sugestões, devem se basear nos princípios da resiliência e da adaptação climática.
– Não é só reconstruir as mesmas coisas, dos mesmos jeitos e nos mesmos lugares. Muitas vezes, vamos ter que mudar de lugar, outras vezes, vamos ter que mudar o jeito, ou outras em algumas hipóteses, inclusive fazer as duas coisas no sentido de nos preparar cada vez mais para eventuais novos futuros e eventos climáticos – esclarece Gabriel.
Papel do Conselho
Com 180 conselheiros, o conselho tem o papel de ouvir os setores da sociedade para organizar as demandas, avaliar o nível de priorização e de complexidade de cada uma.
– O que podemos dar pronta resposta, damos e o que temos que levar como tarefa ou tema de casa, levamos e o que temos que articular com o governo federal, também buscamos articulação – afirma o vice-governador.
Sobre a reunião na Região Central, ele avalia como produtiva. Na oportunidade, os gestores municipais puderam expor suas angústias e preocupações. Como destaque em comum, conforme Gabriel, está a recomposição das receitas, além dos prejuízos infraestruturais em estradas e pontes.
– Nós temos que além de retomar a economia, antes disso, reconstruir a infraestrutura. Porque claro, têm empresas que não conseguem produzir e por isso mesmo a importância de ter linhas de crédito acessível. Isso tudo faz com que caia a arrecadação, então nós precisamos assim como aconteceu na pandemia, da compensação das perdas de arrecadação por parte do governo federal – acrescenta.
Recursos
Conforme o vice-governador, há uma série de obras prioritárias na Região Central e que foi reafirmado o andamento delas, mesmo diante das burocracias padrões. O Estado, informou ele, já destinou R$ 1 bilhão em recursos próprios e o cronograma de licitações e obras está em dia. Como exemplo, ele falou da ponte de Dilermando de Aguiar, onde o prazo para contratação do serviço é de 45 dias e execução da obra e nove meses.
MDB
Ainda na quinta-feira (11), o vice-governador participou do encontro de pré-candidatas do MDB, realizado no Recanto Maestro, que abordou as eleições municipais e a prevenção aos desastres climáticos.
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